quinta-feira, 30 de junho de 2011

São João em Jacuipe


               Fazer Planos com antecedencia é algo que já ha algum tempo não tem funcionado conosco, viagens, regatas, passeios têm sido abortadas ate em cima da hora, como foi na ultima regata de Ilheus, na largada abortamos a largada para ajudar um amigo em apuros, nada a lamentar mas com a fita azul da solidariedade; então pra que muita elaboração de planos??? Quanto maior a espectativa maior pode ser a desilusão. HOJE analisamos as possibilidades e as decisôes ficam adiadas para o dia. Antes de levantar Ancora preparamos o barco e saimos.
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Neste São João resolvemos conferir os elogios feitos pela tripulação do Avoante, Nelson e Lucia, sobre a Cidade de JaguariPE e Rio da Dona. e assim saimos na Quarta 22/06 as 17:00 hs, ventos fracos SE 9 nos saimos com genoa e motor, ate Itaparica onde chegamos por volta das 20:00 hs, neste trecho tivemos a companhia do Lupo del Mare que ia na quinta para Maragojipe. Ficamos de nos encontrar com Dysdobre,, Marcos e Licia que ja estavam em Catu de Cacha Prego na quinta. Acordamos as 7:00 hs mas devido a mare contra e falta de vento, não conseguimos chegar em tempo da mare Baixa para passar sob a ponte do funil, 20,5 m . Aguardamos ate as 15:00 hs e chuzamos a ponte passo a passo  olhando o topo do mastro.
   Que da medo da, mas cuidado e canja de galinha não faz mal a ninguem.
   O proximo passo foi seguir a rota e acompanhar a mare de enchente para passar os baixios de acesso ao rio Jaguaripe. Montamos a boia verde da entrada do rio e seguimos a rota bem definida e sinalizada com cotas de fundo
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Fundeamos em frente a cidade, numa agua parada, quase espelhada.
   Jaguaripe uma cidade Limpa, tranquila ate simpatica,, mas com vicios e entraves que fazem que essa cidadezinha seja mais atraente e possa desenvolver. Para ilustrar isso descrevo a situasão vivida por nos.  Chegamos por volta das 18:00s hs um por do sol lindo e tranquilo. Resolvemos descansar um pouco e descer a terra por volta das 20:00 hs.
Fomos de bote ate a ponte de desembarque que fica ao lado da Prefeitura
que ocupa o predio da antiga prisão. A cidade toda iluminada,, com um som de forro ao fundo, era um convite a convivencia com a comunidade. Mas cade as pessoas?? então fomos devagar e nos dirigimos a uma barraca proxima a prefeitura de frente para um largo e num alto com uma visao previligiada do rio, onde conversavam 2 pessoas de pe. haviam umas 4 mesas todas vazias, sem ninguem a não ser as 2 pessoas mensionadas: oo dono da barraca e o outro era um ex prefeito da cidade. assim que nos aproximamos o dono da barraca Falou: já estou fechando, agora so amanha…….. pode???? uma cidade sem movimento algum, e quando chega alguem ja esta fechando…..?????  que tipo de desenvolvimento pode ocorrer assim ????
    Isso que é como afastar o turismo……
    Chocados,,, fomos para bordo onde fizemos rapidamente uns salgados e fomos dormir, sem balanço.
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No dia seguinte, apos o cafe nos preparamos para sobir o rio de Caiaque,
ate Maragogipinho, cidade de artesanato ceramico. Pegamos mare vazante, e vento favoravel, no caminho muitas boias de rede e canoas pescando, mas uma paisagem linda e bem preservada, numa bifurcação do rio pegamos o braço a esquerda e estreito com uma correnteza forte que nos levou ate o pier de desembarque.
Fomos recebido por Tarcisinho, filho de uma das artesans que luta pela sobrevivencia de 6 filhos, que nos acompanhou o tempo todo enquanto estivemos por la. Visitamos algumas olarias e fomos almocar num bar junto ao pier, que era Simpatico e higienico. A pedida foi uma Moqueca de Rubalo e um Rubalo Frito, nos 4 mais o Tarcisinho que falava pouco mais engolia bem.
A volta foi rapida mas com vento contra e correnteza a favor.
Vale a pena explorar a região com mais tempo, importante levar um VHF portatil, agua doce, chapeu e bloqueador.

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