sábado, 31 de dezembro de 2011

Fim de 2011

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Enfim,,, esta quase no fim, 2011. Os bons momentos Voaram, porem houve também aqueles momentos, em que cada segundo foi uma eternidade.

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Olha eu ai, querendo pegar um Pelicano voando,,,,pegar uma carona nos bons momentos,, pois estes passaram voando.

Esperamos um 2012, com muita PAZ, SAUDE, FELICIDADE e Muitas Milhas com Bons Ventos e Ondas LIGHT´s para Todos.

Que nosso BRASIL, continue na sua Rota de Crescimento Sustentável com o EXPURGO do veneno da Corrupção e da INJUSTIÇA. Amem.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Merry Christmas in St Maarten

 

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Ganhei meu presente de Natal antes do dia, Carina veio passar o Natal com nosco, que presente maravilhoso,,,, pena que Dan e Davi não vinheram, é um Natal para ser lembrado por muito tempo apesar das Atrapalhadas de Papai Noel.

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Explico, como segundo pedido de natal, Pedi um barquinho maior para ficar mais Folgado, e não especifiquei que seria um veleiro, e não é que papai Noel colocou o barquinho acima no Sapato do Vizinho e ainda por cima um a Motor !!!!!!!! Que baita prejuízo o vizinho vai ter em 2012 em tripulação e diesel, tadinho !!!!!!!!! Aqui em St Maarten, o 26/12;  também é feriado, ficando aberto apenas os restaurantes e Mercados então fomos para a Praia de Bote que aqui ele chamam de Dingue.

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esse gasta menos Óleo, rsrsrsrsrsrsr

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal, e um bom 2012

 

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Ha alguns milhares de quilômetros, estamos nos preparando para a Ceia do Natal e a passagem do Ano Novo, o coração apertado pela saudade dos familiares e amigos nos leva a muitas reflexões, entre elas esta a pergunta: Tem valido a pena tanto esforço?  E a resposta é um Estrondeante SIM, e como; temos crescido em conhecimento Náutico, de vida observando as dificuldades de comunidades inteiras, temos aprendido a conviver com as Diferenças e temos feito novas amizades intensas apesar de curtas mas que as levaremos pelo resto de nossos dias. Sim como é importante você enfrentar seus limites, como é importante você estar presente nos lugares para ter sua própria visão dos mesmos e checar outros relatos. Estamos no fim do Primeiro terço desta empreitada, a segunda etapa será a Travessia, e a terceira o Retorno, portanto temos muita agua ainda pela frente. o apoio e o incentivo de vocês  tem sido muito importante para nos. Esperamos passar para vocês um pouco de nossa vivencia e do nosso aprendizado. Feliz Natal  e como eles dizem aqui em St Maarten:  Mary Christmas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

St. Maarten, Lagoon

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Estamos aqui, já ha uns 15 dias e sempre procuramos ter uma atividade turística, intercalada com  uma cruzeiristica, trocando em miúdos, manutenção, limpeza, cozinhar etc.… já lavamos o casco, num outro dia polimos os inox, costado, abri daqui tira um monte de coisa uma de cima da outra ate esvaziar o compartimento, limpar, e depois repor tudo de volta,,, dureza e foi numa dessas que a almiranta encontrou um Baita Problema, que podia nos dar uma boa dor de cabeça.046

olha só como esta esgarçado o cabo de aço do comando do Timão, e nos fizemos uma revisão nele antes de sair com o Cleber Macedo, representante da Nautos. O que provocou esse desgaste é o problema, pois se não achar-mos a razão ele voltara a acontecer, apos sua substituição. O Maruja não iria ficar sem governo, pois o piloto automático não depende dele para agir, e ainda temos a cana de fortuna, Manual, mas como essas ocorrências só nos deixam na mão em momentos Críticos tipo manobras,,, AI é que é o problema, ate se dar conta do que esta ocorrendo e providenciar em tempo as ações pertinentes. Um outro fato no meu ver, ainda mais grave e esse sim poderia nos fazer perder o barco é um fio do cabo de aço do primeiro estagio partido, veja as fotos:

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Ainda não subi no mastro para fazer uma avaliação dos outros cabos, mas imagina vc fazer uma travessia do atlântico sem confiança no estaiamento do Mastro??? A pauleira que pegamos na entrada de Fortaleza me deu muita confiança no barco mas a revisão do estaiamento agora é prioridade. E assim vamos revisando velas, leme, mastro, motor, sistema de abastecimento d'água, imagina uma mangueira d'água partir durante a travessia e perder toda a agua doce do barco!!!!!!! e entre isso e aquilo vamos conhecendo a ilha,  e por dificuldade da língua temos deixado um pouco de lado o lado Frances da ilha.

 

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

St Maarten, na Marina

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Os dois primeiros barcos são de Brasileiros, o ultimo é um pequeno Mega Yate, com tudo a bordo inclusive uma academia, garagem náutica etc.… e como o Maruja é o Pequeno Notável,,,, estou no dilema : Quem não é o maior tem que ser o Melhor,,,,,,,,,,,,,, rsrsrsrsr e o Maruja graças a sua intrépida tripulação, principalmente a Almiranta, sem falar quase nada do inglês, mas diz entender “ QUASE TUDO ” estamos aqui. Quando chegamos a marina estava quase deserta, mas hoje já ha um monte de “Barquinhos” aos poucos vou colocando as fotos deles para vc verem como essa turma deve ganhar pouco………. esse barco acima tem 7 tripulantes, já pensou na conta do mês??? folha, alimentação, marina e festinhas,,,,,,,. com dois dias na Marina fomos convidados para uma festa de natal com o pessoal da marina e os demais barcos, bebida, churrasco por conta da marina, coisa difícil por aqui, nos levamos algumas cervejas BRASILEIRA,  e uma caixinha de Cocada, os canadenses levaram um Licor preparado por eles muito gostoso. A primeira foto é de uma mega lancha, as fotos dela saiu em uma edição da Náutica e o Skipper é o Pedrão que também foi alvo de uma reportagem da náutica recentemente e ele foi o responsável pela navegação á antártica de um Troler do Jornalista e tb Navegador Lara, o que ficou a deriva na passagem do Dreik,, (a pior zona náutica da Terra), quebraram os dois acoplamentos do motor com o Hélice. O cara tem que ser bom pra ficar sair de uma dessas. o segundo barco o dono e brasileiro, mas o barco é de bandeira daqui do caribe. Esta semana começou um seminário sobre segurança, tecnologia e preservação ambiental com direito a coffe Brack e happy hour, participamos da primeira palestra a abertura do evento e hoje participaremos de uma palestra sobre comunicação marítima, novas tecnologias

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

St Martin, Simpson Bay Marina

 

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Olha só a alegria da almiranta quando chegamos nessa marina, para consultar preço, disponibilidade etc,,,,,, durou pouco, pois ela não esta operacional, esta meio que abandonada, um investimento fabuloso e se degradando, uma das lanchas que estava lá, só o Bote de apoio, do Bote de apoio da Lancha tinha o dobro do tamanho do nosso, o bote de apoio da lancha tem 3 motores de popa de 90 hp, dureza ou quer mais????  Nos ficamos na marina Simpson Bay, fica no lado holandês, a direita de quem entra no canal e pagaremos U$ 704,00 por mês, mais agua e luz que for consumido, já viu ,,, nada de lavar barco, tomar banho nos banheiros da marina e por ai vai, mas o lugar é seguro, tem boa estrutura e é central. Estamos reavaliando nosso trajeto e possivelmente iremos adiantar nossa viagem ao Brasil, para a formatura de Carina  e dar uma mão no hotel nesta alta temporada. ao contrario o do site do Andante; dobarpromar.com.br nos vamos do mar pro Hotel por 3 meses BUuaaááááááá………… dói………

Guadalupe–St Maarten

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Navegamos o dia todo e a noite toda, e nos direcionamos a Simpson Bay, onde ha um dos acessos ao LAGOON por um canal bloqueado por uma ponte levadiça, ha uma outra no lado Frances, Elas abrem desde dezembro ate maio 3 vezes ao dia com intervalos de 30 minutos para um grupo sair, depois entrar e ai fecha novamente ate o próximo horário. O primeiro horário é as 9:00 hs da manha, nos chegamos as 8:30 hs, e vc pode se comunicar com o operador da ponte pelo canal 12, e ha um pessoal de bote que organiza a ordem de entrada, ou saída. a segunda abertura é as 11:00 hs e a tarde as 16:30 hs isso do lado Holandês. Pelo guia Leeward Islands temos todas essas informações, o duro é ler em inglês, procurar no dicionário palavrinha por palavrinha que não sabemos e por fim ter uma ideia da coisa, com isso to matando a pau no Ingreiiiiis, porque inglês só sei falar com francês srsrsrrsrsrsr, eles não entendem nada do que falo. No lado Holandês é o inglês que domina,,,, ai a saída é o espanhol quando o inglês EMPACA. mas como aqui tem MacDonald, de fome não ficamos rsrsrsr, se bem que o pão por aqui é uma delicia e é só pedir Bred na padaria ou no mercado. Bem entramos pelo lado holandês, e fomos navegando devagarinho pelo meio de um monte de boias, barcos ancorados, marinas e fomos dando uma geral pela área, fomos em direção ao lado francês já que entramos pelo lado Holandês, quando nos damos de conta, identificamos que as tais boias, são a indicação de passagens limites de ares de fundeio, e quando olhamos o profundimetro,,,,,,, 0,10 abaixo da quilha, a aflição bateu  na hora e procuramos ir para o meio do canal, já que estávamos fora, não deu outra encalhamos com 1,60 m de agua, olho pra agua e parece um vidro de tão clara. Encalhamos nas primeiras horas de Lagoon,,,, dureza. Não deu para sair motorando, então botei o bote na agua, o negão pegou de primeira e comecei a empurrar o barco na proa ele girou sobre a quilha, forçamos no motor e saimosssssssss, ali_viados do lado francês para o lado Holandês, jogamos ancora com 2 metros na área de fundeio e fomos descansar, almoçamos a bordo e quando nos damos de conta olha nois garrando , passando pelo meio de outros barcos, numa profundidade de 3,6m e com 20 m de corrente,,, como pode??? melhor ancora do mundo?????  Levantamos ancora e jogamos de novo, no mesmo lugar com 35 m de corrente

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Ponte Levadiça

No dia seguinte Fomos conferir o lado francês de Bote, já que não chegamos lá com o Maruja e fizemos nossa entrada na documentação na marina Port La royale, no lado francês, já que é feito diretamente no computador da Marina e se paga 5,10 Euros, no lado Holandês é muito mais burocrático, mais demorado, e bem mais caro. essa foi uma dica de um canadense que estava fundeado ao nosso lado.IMG_3655

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Almoçamos em Mariot, lado Frances onde fica a marina acima, cheia de lojinhas e restaurantes, e foi lá que conseguimos conexão de internet. e foi durante o nosso almoço, lendo e-mails e vendo o movimento dos barcos que tomamos um Baita Choque Emocional. Galdo do veleiro Baleeiro tinha sofrido um acidente e estava Morto. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não acreditando no que estava lendo consegui um contato telefônico com Zanella, que me confirmou a tragédia. Como pode???????? Ha apenas algum dias atrás estávamos comemorando a vida,, me passou um monte de dicas do caminho, por onde ir, onde parar, onde ficar. Nos presenteou com 2 guias náuticos e fizemos planos de navegar juntos, quando de seu retorno do Brasil, já que estava de passagem comprada para o dia 3 de dezembro. Que mundo Insolido meu Deus,,,,,,,,,,, Caramba, a vontade é dar um monte de PORRAS, porras, porras ………………… mas não adianta nada. Vivemos o “SEGUNDO” presente, na inercia do ANTERIOR, com a proa no Rumo do PROXIMO, porem sabemos que em algum MOMENTO, não o Alcançaremos.

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Navegue em Paz Amigo Galdo, Andy só o tempo amenizara essa Tempestade.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Martinica–Guadalupe

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Navegamos o dia todo e a noite toda, com o apoio do motor quando o vento diminuia. Passamos direto por Dominica, e ao sul de Guadalupe ha uma marina com o nome Marina Riviere Seans, com apoio de abastecimento segundo nosso Guia Leeward Islands, chamamos pelo radio e não tivemos contato, então nos preparamos para parar no apoio nautico e de la ver onde colocar o barco. Mas assim que amarramos o barco ao ponto de abastecimento pudemos ver ao redor, barcos afundados, cais destruido e tudo sendo reconstruido. Deve ter sido causado por algum furacão,  e pelo estado dos barcos e das obras em andamento deve ter sido ha um ou dois anos atraz, o lugar e muito simpatico, uma vila ao lado, bem estruturada, mas a marina  devastada, queriamos parar e dormir ali, mas em vista do estado e sem condições de abrigar novas instalações resolvemos abastecer de oleo e gasolina para o bote a E$ 1,40 / llitro (euros) e ir em frente. Continuamos nossa navegação ate a ultima baia que da abrigo ao norte de nome Deshaies, chegamos por volta das 14:00 hs, jogamos nossa ancora Fortress numa profundidade de 6,0 m, e testamos, prendeu bem, e ficamos no conves vendo os outros veleiros e catamarâs chegarem e fundiando, uma agua muito cristalina, limpa e bem abrigada. Não fomos em terra porque queriamos descansar, dormir pois teriamos outra navegada dessas ate Sait Martin,

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Baia de Deshaies

sábado, 3 de dezembro de 2011

Martinica–Point du Bout

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Ficamos na marina por dois dias, mas devia ser no mínimo uma semana, ha do outro lado da marina uma praia muito gostosa e de aguas cristalinas, ante-ontem 29/11, dormimos encalhados,, ontem 30/11 ficamos na marina descansando arrumando o barco, hoje ficamos esperando o mecânico que ficou de vir as 8:00 hs e só chegou as 15:00 hs, estava numa marina mais ao sul, a maior de martinique marine Du Marin, e chegou com uma tradutora de Espanhol para o francês, mas acho que também era ajudante. Trocou o rotor da bomba, viu o fluxo da agua, regulou correia da bomba e nada, abrimos o filtro de agua salgada e estava tudo ok, o motor funcionava, mas estava refrigerando pouco, um barulho estranho,,,,,, de uma hora para outra, tudo ficou normal,,,,,,, resumo do conserto 180,00 euros. mas funcionou. antes da vinda do mecânico, consegui falar via celular com Pingo, dono da Refriautos e representante da Yanmar em salvador, para ter uma dica do problema; e o conselho foi; seguir o curso da agua no motor, entrada pela rabeta, saída para o motor, filtro de agua salgada, bomba, e saída pelo escape. Eu tinha lido no site do Luthier, que por 2 vezes teve esse problema de a luz de aquecimento ligar, devido a entrada de ar quando velejando por muito tempo sem ligar o motor. Tiro e queda, acho que foi isso. ainda bem que a boia do mecânico estava próxima rsrsrsr. Entendi a cutucada do Pingo: quem sai para uma travessia dessas, deve saber resolver problemas desse tipo, eu nunca troquei sequer o óleo do motor, tenho contratado a Refriautos, então a culpa não e minha rsrsrsrsrsr.

Resolvido tudo isso, curtimos o que restou da tarde as redondezas e nos preparamos para sair na manha seguinte, pois na marina só havia vaga para estas 2 noites.

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Saimos pela manha as 9:00 hs, nossa intensão e navegar o dia todo e a noite toda, pular Dominica pois segundo o guia é uma ilha muito pobre, problema de segurança, to querendo fugir disso, o Galdo e o guia indicam se parar procurar ficar em frente ao Big Papa, ele vende um pacote, com boia, segurança, internet e rum free, dispenso e vamos para Guadalupe. Gostaria de ir pelo canal central, mas depois dessa experiencia to fora, decido ir por sotavento e parar na primeira marina ou baia abrigada.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

St Lucia, os Pitons–Martinique, Fort de France


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  • Motoramos quase o trajeto todo, pois a ilha, st Lucia e muito alta, e afasta o vento, só quando ultrapassamos é que conseguimos velejar, chegamos em Fort France, capital da Martinica as 14:30 hs, e em nossa carta náutica já indicava onde fazer a entrada no pais, fundemos o Maruja entre o cais de Lanchas e o Forte, exatamente onde a carta dizia para não fundear, mas havia outros barcos fundeados lá e onde era para parar, tinham construído o pátio das lanchas, entendi como uma desatualização da carta, e procuramos agilizar os custons. O desembarque é num lugar muito bonito, uma escadaria linda enorme mas batia pra caramba, e o negocio era; acompanhar o ritmo das ondas e ir, se errar o compasso, já viu, banho na certa. Caty estava super nervosa,,, já viu,, mas foi numa boa e eu é que fiquei para amarar o Bote e já viu,,,,Molhado mas não encharcado fomos na direção onde a carta indicava,, mas anda pra , anda pra cá, Caty já da de cara com uma loja da DISEL !!!!!!!!, eu puxo pelo horário e nada de achar, ai é perguntar,,,, em Frances,,,, não sei nem contar ate 10,,,,,,,,,, a única coisa que sei é : Bom Jur, Mesier, Madam, Bom Sua, e traduzir isso para: Bonjur,,, por favor onde fica a imigração??? Customes??? com sotaque de francês é claro,,,,, já viu!!!!!!!!!!! os caras não falam quase nada em inglês, eu lá podia ganhar uns trocadinhos,,,,,, dando aula de inglês abaianado rsrsr. Achamos um serviço de informação turística que falava um pouco de Inglês e também de espanhol, e nos deu a indicação num mapinha. e seguimos em frente,,,,,, o Lugar da nossa carta já  não funciona, hoje Eduardo Zanella e o Galdo tinham me dito que podia ser pré-feito pela internet, mas vi a maquina e deixei para fazer em uma marina com a ajuda de alguém. Saímos apresados em direção ao barco para ir para uma marina do outro lado da baia, o DISEL, vai ter que ficar para depois,,,,,, já viu ,,,,: ” Pra mim tem que ser tudo correndo, nas náuticas não tem pressa…….” foi oportuna a nossa presa pois vinha uma tempestade pela entrada da baia, escurecendo tudo e se o Maruja ficasse lá tinha boas chances de garrar, escapulir da ancora, pois o mar levantou de vez,, ondas, e mais ondas. Saímos e não dava para ver nada, pauleira,,,, e numa baia estranha, a nossa sorte é que eu tinha estudado bem a carta e sabia a localização visual das marinas e os lugares mais abrigados. Com esse tempo não dava para nos aproximar de nenhuma marina, então procurei  um local abrigado, tivemos sorte, a chuva diminuiu e pude jogar ancora,,, mas não ficou legal, levanto e vamos para uma posição melhor,,,, e ai !!!!!!!!!! ENCALHAMOS,,,,, eram umas 17:00 ainda tinha luz, vi no GPS, mare subindo,, 60 cm de variação, faltavam uns 20 cm, descansamos, abaixei o bote, quando deu o horário da mare alta, empurrei o Maruja com o bote e saímos, saiu mas foi da direção errada  e já viu ENCALHAMOS NOVAMENTE,,, tentei empurrar, usar a retranca com meu peso para inclinar o barco, usei a adriça para inclinar o mastro mas não conseguimos nada, cansados exaustos, com a moral abaixo da quilha, fomos dormir,, ou tentarmos dormir,,,, Garrar eu sei que não íamos garrar,,,, Durante a noite comecei: bom amanha pela manha vou procurar um colega, amigo e pedir para me puxar,,,,,,, vai passando as horas, ou minutos,,,,,onde achar alguém amigo??? estamos sós, quem vai nos compreender, quem vai querer se arriscar para nos ajudar, um catamarã ???? Da amizade fico sobressaltado com os oportunistas da vida, os gananciosos vão nos cobrar uns U$ 1.000,00 , pulo para U$ 2.000,00 olhando o valor do barco, chega a U$ 5.000,00 Mifuuuuu, Nosfu,,,,,,acabou a grana da Viagem ……. Ainda consigo pegar no sono para um alivio da cabeça e acordo de bandinha, barco inclinado, me lembrou a ancoragem do Maruja e Desdobre em Camamu,, mas sem o Desdobre do outro lado segurando, como a variação foi de 60 cm, menos mal e não batia, pois era um local abrigado. As 6:30 tomo café, e aviso a Almiranta que eu ia atrás de ajuda. Fui direto á marina que estava querendo ficar, só abria as 9:00 hs, nesse meio tempo , converso com um, com outro IMG_3550
e o remédio e esperar o gerente. Pontualmente as 9:00 hs Sr. E Seloi, gerente operacional da marina Les trois Ilets, através de uma outra pessoa em espanhol informo o ocorrido e ele me apresenta um operador de mergulho, que também trabalha num grupo de salvamento voluntario marítimo, e fico aguardando o encontro marcado para as 9:30 hs na Marina, 10:00 hs nada, as 10:30 hs. o grupo chega ( uma chata de uns 4 m, com 2 motores popa de 60 hp) operada por um ex Skipper. Amarro meu bote a chata e vamos na direção do Maruja, achava que a essa hora a Almiranta já tinha chamado a policia marítima para me procurar, mas quando chego,,, esta ela lavando o deck do Maruja, Tranquila,  já com todo o interior organizado,,, isso que é almiranta,,,, 5 Estrelinhas. Levantamos a ancora o barco já estava aplumado, estava na hora da primeira mare alta do dia a segunda seria só mais 20 cm. e emendamos uma adriça do mastro e a chata puxou………as cruzetas de Bombordo entraram na agua, o barco deitou e foi puxado e com o auxilio do motor ficamos com 5,5 m abaixo da quilha, nossa que alivio,,,,,,,,,,,,,,,, O Preço,,,,,,,,,,U$ 100,00 e uma Beer Brasileira, o Skiper já esteve com o barco dele em Itaparica ha alguns anos. Ufaaaaa, exaustos, mas contentes fomos em direção a uma outra ancoragem próximo, nesse meio tempo , vejo que com a adernada a biruta do tope tinha caído água e o motor deixou de refrigerar, paramos o barco e fomos rebocados ate o ponto de ancoragem, próximo a esse catamarã acima. De lá fui ate a marina agradecer ao Sr E Seloi e acertar para colocar o barco na marina e pedir a indicação de um mecânico. marcamos o mecânico para as 9:00 hs do dia seguinte e o barco poderia entrar ainda hoje. Com calma, devagar e como estávamos próximos fui ligando e desligando o motor ate a  nossa atracação na marina, numa condição super apertada, sem ajuda alguma e sob o olhar de uma multidão, pois lá também é ponto de desembarque e embarque de passageiros do bairro.IMG_3582
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Grenada–Carriacou, Tyrrel bay

 

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Saímos de Grenada no dia 26/11, rumo a carriacou, por Barlavento,, pois achávamos que não íamos precisar motorar, e ao mesmo tempo estariamos longe da área de exclusão devido ao vulcão em atividade,  motoramos por umas 3 horas ate achar condições de um bordo para velejar pois as primeiras 15 milhas foi vento na cara, e pôs isso foi orça fechada com ventos de uns 15 nos,, mas apos algum tempo entrou uma frente de tempestade que nos fez enrolar genoa, chuva e trovão,, mas isso passa logo e chegamos a primeira enseada abrigada de Carriacou, Tyrrel Bay, uma agua limpa, mas ainda verde, com uma vila no fundo da baia, Jogamos ancora e fomos fazer um lanche almoço, caty fez farofa com ovos e sardinha em lata, com pão, uma delicia, mas quando nos demos de conta olha nos garrando indo para o oceano,,, folgamos ancora mais umas 5 vezes e todas não seguravam, tem uma alga cobrindo todo o fundo que não permite da ancora prender, agora entendo a observação de Eduardo zanella, que todos tinha que usar aqui a ancora Delta, mas quem não ouve conselho, depois ouve coitado……. Então resolvi pegar uma boia livre, e foi nosso alivio, pois a noite foi de muito vento. pela manha resolvo tirar a nossa Bruce, pela outra Fortress (a melhor ancora do mundo), propaganda de venda, vamos ver como ela se comporta. enquanto trocava a corrente apareceu um pescador dando bom dia, ok, good morning, daqui a pouco ele vem me perguntar porque eu tinha pego a boia que era dele, expliquei num inglês bem baiano, mas não teve jeito me cobrou U$ 20,00 ou EC 50,00 pela noite, me senti roubado, disse que ia chamar a policia, mas pra me livrar do stress paguei e fui embora. Agora é a vez do coitado…… PQP #@!*%&¨%, traduzindo isso deve dar num palavrão. Saímos e fomos em direção á Sequia.

CARRIACOU – BEQUIA, Admiralty Bay, Porto Elizabete é a cidade, foi 35 milhas de velejada gostosa, para compensar o stress da manha, chegamos por volta das 15:00 hs agua cristalina, da pra ver o fundo com 7 m mas quase que só se vê a alga, e um ou outra abertura de areia, no guia já chama a atenção para o problema de garrar, aconselha a alugar uma boia, e quando estava perto, chamo a marina local, quem me atende me diz que a marina no domingo é fechada , mas que ele é o responsável no momento, e estará me esperando para me mostrar a boia de amarração, quando estou perto, já tem um rapaz com um bote me esperando e me leva ate a poita, valor da noite U$ 20,00 ou EC$ 50,00, pago no ato, parece já ser um valor estabelecido por toda a região, desta vez já sem stress.IMG_3452

O turismo é a base da economia deles, e essas boias, é um dos pontos principais, dormir com segurança e ajudar a economia local, para não se tornarem  outras  Somália. Lindo o lugar, não era a toa que a baia estava lotada de catamarãs e Veleiros rsrsrsrsrs.IMG_3470

mas o comercio estava todo fechado, apenas aberto os restaurantes, muitos pontos para amarração do dingue, um bom local para ficar mais tempo, mas nos vamos subir, chegar logo a San martan. Deixamos tudo arrumado para sair assim que o sol nascer.

BEQUIA – St. LUCIA, Os Pitons, Soufriere, saímos as 05:30 da manha o sol ainda nascendo, 45 milhas de navegação não paramos em St. Vicent, distancia curta, não vimos nada no guia que nos chamasse nossa atenção e fomos direto para os Pitons, o Galdo do veleiro Baleeiro, nos deu muitas dicas e entre elas as poitas do parque nacional, onde NÂO é PERMITIDO JOGAR ANCORA, o guia fala disso, as cartas Náuticas, mas no guia nos chama a atenção das gangues locais de garotos nos botes, querendo vender as poitas, cobrar para entregar a boia ao barco e etc.…., assim que já estávamos meio preparados para a chegada. Assim que avistamos a primeira baia entramos e fomos em direção a uma boia livre, assim que aproamos em sua direção um desse barquinhos rápidos foi tb em sua direção e ficou segurando, nesse momento ouço no radio um barco chamando os Rangers náutico, Policia náutica, e assim que nos aproximamos do rapaz segurando a boia , velo uma outra lanchinha ao nosso lado, nos acompanhando e os dois começam a discutir,,, passo da boia e procuro outra, não acho e o Ranger já estava no local, pedi informações sobre boias livres e ele me indica a próxima baia, pena que a agua nessa era super. cristalina e um local bem cartográfico. saímos dessa, entramos na próxima e lá havia muitas boias, escolhemos uma ao lado de outros barcos já apoitados e nos fixamos tb em uma; mal acabo de fazer a amarração chega um grupo de 3 rapazes numa outra lanchinha, me cobrar pelo uso da poita, me mostra que ele faz parte de um grupo ecológico, é guia local e se propõe a me mostrar a região. Para não haver stress e também ajudar concordo em pagar , já que já tinha pago 2 vezes, e quero pagar em EC$ 50,00 ; eles não tinham troco para a nota de EC$ 100,00, ficaram de voltar para me cobrar e trazer o troco dos EC$ 100,00. Vai escurecendo e cai uma tempestade de relâmpagos, trovão e vento, e fico achando bom não ter desembarcado como os outros barcos fizeram,, maior pauleira, a noite toda, acabou com a festa que tínhamos ouvido tocar em terra. tipo um ensaio de carnaval.

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Resultado, os rapazes não voltaram, nos saímos as 5:40 hs da manha, mas deixamos uma garrafa pet com EC$ 15,00 e um bilhete:  I´m sorry, but is all we have change, Good bay. amarrada na poita. Se ele pegar, pegou. Se não outro dançou.