Apos o desembarque de nossa filhota, começamos os preparos para deixar o Maruja numa marina em seco. Primeiro fomos atrás de preços, segurança e serviços. A escolha ficou em uma marina próxima ao aeroporto, tinha muito espaço, um bom equipamento de rampa e um bar simpático no píer. Começamos desmontando e guardando o que pudesse sumir ou prejudicar a estabilidade em seco, com isso tiramos as capas do Dog House, Bemine e cabos,, foram muitas horas de trabalho e de arrumação. Os alimentos perecíveis distribuímos com amigos. Deixamos para retirar os cabos de aço a serem trocados em seco,, inclusive o estai de força, (cabo de aço que segura parte do mastro abaixo da primeira cruzeta)
Chegamos a marina as 8:30 hs e so foram içar o barco la pelas 10:00 hs, e o equipamento de içamento foi trocado para um guindaste, não gostei,, pois não saia de minha mente imagens de desastres postadas na NET usando esse tipo de equipamento,, mas não podia perder mais tempo, pois nosso embarque para o BRASIL, seria no dia seguinte. A decisão de guardar o barco em seco foi acertada, pois os anodos, (peças de sacrifício para evitar corrosão) na rabeta, e no hélice estavam super desgastados, e a venenosa apesar do bom estado geral, apresenta alguns pontos de ataque mais intenso. Apos o escoramento definitivo do Maruja foi que subimos a bordo para concluir os trabalhos de arrumação e fechar o barco. Nesse momento bateu em nos dois um sentimento de saudades e melancolia nos levando a inundar nossos olhos, mais uma despedida………
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