sábado, 19 de novembro de 2011

Tobago à Trinidad–65 milhas

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Essa passou perto; explico:  Saímos de Tobago as 04:30 da manha, a razão desse horário era para chegar de dia e de preferência fazer a Imigração e os Costumes, no horário comercial, que termina as !6:00 hs. Saímos de motor e vela na rota já estabelecida, e colocamos o barco no piloto, O radar ativado e com área de defesa ha 6 milhas ao redor do barco, tomamos café, lanche, cochilamos e vamos indo lá pelas 13:00 hs estávamos no interior do barco e parece que ouvimos vozes,,,,, subimos e vimos ha uns 20 m   um  outro barco; um  barco ligeiro de pesca (tem uns 7 m e eles usam 2 motores de popa de 60 hp cada) uns foguetes, mas o mar estava muito alto e eles com esse mar andam devagar, gritavam, gesticulavam, eu vi 3 homens Cati viu 4, a principio achei que eles ficaram assustados com a aproximação, depois achei que estavam pedindo socorro, pois estavam com os motores levantados,, mas fechados, !!!!! acenando para irmos ate lá, ainda chocados não fizemos nada e fomos nos afastando, seguindo nossa rota, depois vi que eles estavam com uma rede na agua, fiquei encucado o resto da viagem com isso, e temendo algo, acelerei, otimizei as velas e saímos voando baixo, eu temia que eles beijassem a rede e vinhessem atrás de nos, mas o tempo, mar, estava a nosso favor e nos afastamos, isso ha umas 25 milhas de nosso destino e um outro temor que eu tinha era que ha umas 20 milhas a frente, teríamos que passar por uma passagem bem estreita e eles pudessem ter contato com alguém, fiquei monitorando os canais do radio, já que estávamos fora de alcance dos celulares, mas nos tranquilizamos quando começou a nos sobrevoar regularmente um helicóptero patrulha. No trecho estreito nosso motor começou a falhar, óleo sujo, agua no filtro racor, fiquei temeroso pois a correnteza no local era muito forte, e não é um local para ficar a deriva. Chegando nos Costumes, tipo nossa policia federal, relatei o ocorrido ao responsável temeroso que os mesmos precisassem de ajuda, dei a localização e o policial foi taxativo me informando que eu tive a atitude correta, pois já houve outras ações de pirataria, por isso o sobrevoou do helicóptero. o fragrante é muito difícil já que eles agem como pescadores.

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Chegamos as 15:00 hs, fomos motorando ate o fundo da baia de Chaguaramas, um local com muito apoio náutico, para navios e veleiros, pois a grande maioria dos veleiros que passam o ano no Caribe , na época dos Furacões, junho á Novembro, deixam os barcos aqui, e fazem todo tipo de reparos. Quase no fundo da baia, encontramos o Veleiro Amazonas na marina Crews Inn, paramos ao largo e fomos conversar com a tripulação, eles conhecem muito bem a região, nada melhor do que encontrar amigos num porto estranho, ficamos aliviados e com o apoio deles fizemos o check in e colocamos o barco na marina. Aqui faremos alguns ajustes que precisamos no barco, revisão de vela, abastecer agua e óleo, soldar o apoio do banco da targa, consertar a bomba do banheiro, colocar um gerador a diesel, para funcionar o ar condicionado, o calor aqui chega a 33 graus, não conseguimos dormir.

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Maruja na Marina do Crews Inn

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Fotos da marina acima

2 comentários:

  1. Oi amiguinhos, estou feliz e orgulhosa. Sinto que estão cada vez mais safo diante das situações de perigo, e , peço a Deus proteção contínua para que voces cheguem bem.
    Um grande abraço saudoso.
    Licia

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  2. Que aventura essa! Mandando um abraco desde Brasilia e desejando o bem-estar dos dois! 'All speed ahead, Captain!'.

    Francois.

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