terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fortaleza / Iles du Salut

 

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Programamos nossa saída as 8:00 hs do dia 31/10, e as 07:00 hs já estava com mangueira de agua guardada e cabo de energia guardado, esses dias pudemos usar o ar condicionado que desde o Cabanga-PE não utilizamos,  esta provado; Ar Condicionado dá Preguiça, sempre pela manha é mais complicado levantar rsrsrs. Mas segunda feira as 9:00 hs apos nossas ultimas ligações de celular com a família e amigos sem conseguir contato para nos despedir do Armando soltamos os cabos de amarração em terra e soltamos nossa poita de proa, atrás de nos também saiu o Catamarã MoonWalker, levando a bordo o Rost, a Kari e a linda Brisa com o mesmo destino, a Kari na saída já provocou,,,,, espero vocês la em iles du Salut,,,, mal falou isso e só de mestra risada eles passaram por nosso boreste, direita, tomando um rumo mais ao Norte e o nosso mais Noroeste, e eles voavam. Nossa saída foi com mestra no rizo 2, genoa 2 100% e com ventos de 14 knos SE. Uma coisa nos deixou preocupados; quando chegamos havia uma area de exclusão para exercicios de guerra, e na saída pedi informações a Fortaleza radio se a area já estava liberada, e eles nos retornaram dizendo que não sabiam nada sobre isso !!!!!!!!!!!, como pode??? Pelo sim, pelo não evitamos a area, mas nos forçou a uma navegação muito mais desfavorável.

01/11/11 – Que data !!!!

segundo dia de navegação, fizemos 175 milhas nas primeiras 24 hs, vento de 11 nos, alheta, corrente de uns 2 nos ajudando. Golfinhos apareceram as 15 hs indicando o caminho segundo Marcos Mascarenhas. Colocamos o pau de Spi para estabilizar a genoa e apesar de sol o dia todo e eólico funcionando utilizamos o motor 1 hora para carregar as baterias na madrugada.

02/11/11 – Passagem pelo Equador

Acordei as 5:00 hs da manha com vontade de tomar banho!!!!! novidade pois prefiro ao deitar, e como não tinha tomado espantei a inhaca e troquei de roupa, Cati desceu á cabine pela primeira ver e tirou outro cochilo, enquanto escrevia algumas anotações, senti na mesa,, VIBRAÇÔES da quilha, pois o apoio e fixado sobre a fixação desta, deu um arrepio dando, muita correnteza de agua passando sob o casco. Atualizei leitura sobre nosso destino nos livros: Passageiros do Ventos, Edson de Deus, Um giro pelo Atlântico, Marçal Ceccon e Retratos de Viagem de Osvaldo Hoffmann que fizeram mais ou menos o mesmo trajeto que pretendemos fazer, colhendo informações, opiniões e vendo o que fazer e não fazer em cada parada. Fizemos 320 milhas nas 48 hs de navegação, 145 milhas nas ultimas 24 hs. Um navio tanque passa por nosso bombordo as 12:00 hs na posição oo º 01`05S, 042º39`00W e Apita as 12:20 hs passamos pelo equador, ponho som na caixa, tomo uma cervejinha e caio na festa quando procuro a Almiranta esta deitada no Deck, zangada, pergunto porque,,,,,, disse que escolhi a musica errada !!!!!!!!! pode????? PQP …… ….. lembra isso, lembra aquilo, escolhi o CD igual ao de minha filha, PRAIA, porque estava mais a mão, me lembrava da Caca e se ficar escolhendo muito cai tudo com o balanço. Preferia o Frank Sinatra mas não achei,,,,,, como o Rost diria,,,, MERDA,MERDA……Merda. Mas vamos em frente.

03/11/11

Nesta madrugada o radar nos alertou para um Navio na nossa proa as 04:00 hs, vim apagar o alerta e vi que o navio tinha vindo pela popa, Ré, e só alarmou quando atingiu a area de preservação que eu tinha progamado na proa, frente, um erro que põe a nossa segurança em risco, corregi colocando um circulo ao redor do barco  de 4 milhas de raio. Fizemos 480 milhas em 72 hs, desde a nossa saída sendo 160 milhas nas ultimas 24 hs.  Ventos de 15 knos SE, ondas de 2 metros pela alheta, corrente favorável de uns 2 knos, e estamos ha 2 dias sem mexer na regulagem das velas, delicia, tomara que não mude rsrsrsrsrs.

Hoje vimos que o apoio do banco de popa de boreste partiu, onde já havia sido soldado pelo Hamilton, não entendi a razão pois ao meu ver não é um ponto de muito esforço,  não compromete a fixação da targa vejam a foto.

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4/11/11

A noite passou por nos 2 pirajas com muita chuva, o que nos obrigou a ir para o interior do barco. Passamos a 230 milhas da ilha de Marajo, fora da influencia da bacia do Amazonas. Hoje as 06:00 hs a Almiranta me perguntou se faltava muito; respondi 290 milhas, 2 dias isso mostra o quanto ela esta aniosa por pisar em terra, mas a navegação esta boa, tranquila e sem sobresaltos. motoramos por umas 12 horas, retirei a genoa. Hoje tivemos calabresa acebolada com quiabo é a Almiranta se adaptando a navegação.

5/11/11

Passamos por muitos navios, indicando a intensa movimentação dos portos de Belem e Manaus, so 1 se dirigia ao sul, os demais subiam para o Caribe. Esta noite passamos por uns momentos de apreensão; pois um navio que vinha em nossa direção, mesmo chamado no radio, não atendeu, apagamos tudo e demos um bordo a bombordo de 30º, passou direto. Pelo sim pelo não ficamos safos. Vento de 5 nos, as 07:00 hs colocamos asa de pombo e apagamos o motor ventos E. Hoje acumulamos 753 milhas navegadas nessa perna o que nos da uma media de 6,5 knos/h ou seja 158 milhas por dia. O vento hoje aumenta e some, assim vamos motorando e ou velejando em assa de pombo

6/11/11

Hoje pela madrujada entroou um vento e andamos á 8 e 9 knos/h, apos o cafe da manha coloquei a genoa 3 no baby stay e velejamos com: genoa 2 em 100%, genoa 3 em 100% e a mestra em assa de pombo com rizo 2 e andamos a 7,5 knos/h com vento de 7 knos. Hoje o motor do Vaso sanitario Parou, abri desmontei tudo e vi que estava travado com fio dental, arame e outros, limpei tudo, mas não consegui fechar o motor eletrico, não sei se queimou . Agora estamos no modo MANUAL, do Balde para a borda putsss a Almiranta esta uma FERA.Mas contornando a situação; almoçamos File de Galinha c/ ervilhas e farofa isso mostra como a Almiranta já esta Adaptada…. Avistamos terra a Bombordo as 14:30 hs Guiana Francesa, e calculei jogar ferro as 22:00 hs, com a ajuda da Lua quase Cheia e com o Chart Ploter esperamos aportar sem problemas. Por volta das 16:00 hs ouço no VHF uma chamada pelo Maruja e por pura coincidência era o Veleiro Amazonas que estava a menos de 20 milhas a frente de nos e a menos de 15 da ilha, eles estavam sem motor, e o vento muito fraco para eles. Combinamos nos ver no Arquipelago, formada por 3 pequenas ilhas. Ligamos o motor para acelerar a nossa chegada e conseguimos com o apoio do Amazonas e do Catamaram MoonWalker jogar ferro as 20:30 hs, horas Base Fortaleza; o MoonWalker saiu junto como o Maruja de Fortaleza e chegou 20:30 hs antes, um barco muito leve e veloz. Apagamos pelo cansaço e pela anciedade de chegar.

7/11/11

Cedo já estava de pé, vendo a beleza da paisagem local, muito verde, muitos coqueiros. O Eduardo Skiper do Veleiro Amazonas veio nos pegar a bordo para irmos a terra por os pes no Firme, apos 1005 milhas navegadas; primeira parada fora do Brasil sempre muito Curioso, inseguro; por isso foi muito bom ter a companhaia dos Zanelas que já tinham parado no arquipelago em navegadas anteriores. Com sua ajuda fomos no bote do Amazonas ate o pequeno pier da Ilha que comporta um Hotel e um alberque, tudo muito bem cuidado e muitos animais silvestres tipo paca, cutias, faisões, macacos prego, pavões,, galinhas selvagens, ratos etc… Compramos 3 bisnagas de pão, total E$ 3,00, queriamos mais, mas não nos venderam. Fomos recebidos no Pier por 2 policiais Franceses muito educados, permitiram que descaregasemos o lixo de bordo e com a ajuda do Jose Zanella, pai do Eduardo que fala Fala Frances indicou quem eramos e o que queriamos, sem formalidades mas com muita cortezia de todos. O Amazonas levantou velas la pelas 14:00 hs, nos despedimos pelo radio e ficamos de nos encontrar em Trinidade. Sem internet não pudemos avaliar as condições do tempo. A tarde visitando uma outra ilha, onde fica um posto Avançado do Exercito Frances, fomos informados pelo capitão responsavel pela segurança do arquipelogo, que estavamos ainda sob os efeitos do rabo de um furacão Tropical que passou ao largo, mas que nunca antes tinha descido tanto, pelas informações recebidas deve ter sido a mesma que nos pegou chegando a Fortaleza. Tentei passar pelo VHF essas informações para o  Veleiro Amazonas, mas ja estavam fora do alcançe. Estavamos programando nossa saida para o dia 8/11 mas vamos adiar por mais um dia.

08/11

Dormir foi dificil, pois para o barco ficar abrigado, ficamos a sotavento, bem proximo da ilha, ficamos sem brisas do vento. mas a beleza do lugar, amanhecer com galo cantando, canto de passaros …. delicia, coisa de cinema, e nos fazemos parte deste elenco. Hoje fomos convidados para um churrasco frances pelo capitão Clistofer “ Calabresa na Brasa” das fininhas, nos levamos Tortilha, Farofa e doce de Goiabada cascão; o Rost; arroz, Carne Alcatra para assar; o dia rendeu, apos o churrasco fomos dar uma paseeio ao redor desta ilha, uns 20 minutos andandopor um caminho tudo a beira mar,, lindo… Conseguimos falar via celular “orange” com nossos filhos, não esperavamos conseguir sinal, foi muito bom. No hotel não conseguimos fazer a ligação, achei a dministração muito carrancuda e desconfiada, ate pão não nos queriam vender.

09/11

Levantei cedoe tentei consertar o motor da privada, consegui fechar, funcionou, mas tem algo errado, desarma o dijuntor, guardei tudo e outro dia tento novamente. mergulhei para ver como estava o fundo,, ultima limpeza foi no dia 30/09, em Noronha, 40 dias atraz, tomei um ssuto, o fundo todo de Craca parecia uma liza rossa tipo 20, nosso barco nunca tinha ficado assim.em Natal a agua do rio não era boa, em fortaleza pior ainda, aqui a agua é limpa mas muita suspensão, visibilidade quase ZERO, uns 20 cms se isso, apenas limpei o que deu, tipo 50% o restante fica para Tobago, mas não da para entender como o barco ainda navega assim.

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