PENSE em um mar mexido e desencontrado,,,, no Maruja só o motor, o mastro e os sofás é que não saíram do lugar o resto. mexeu, misturou mas nada quebrou; um breve apanhado.
Saímos no sábado dia 22/10 as 8:30 hs baseados em observações meteorológicas, visando o ponto de saída e um ponto no meio do caminho, indicavam ventos de 15 a 20 nos, saímos rizados a mestra no primeiro rizo e a genoa 2 aberta,, logo na saída da barra tivemos que rizar a vela para o segundo rizo e a genoa em 50% enrolada,, nesse meio tempo eu e a Almiranta acostumados com a boa vida de Natal enjoamos, e botamos pra fora tudo que estava no estomago, nesse extress ouvimos pelo radio o barco Mar e Sub solicitando ajuda pois estava sem motor, não tínhamos condições de reboca-los nesse mar, então repassamos sua posição, coordenadas, para o ICN e o veleiro Amazonas, para providenciar reboque adequado. Seguimos a rota pre-estabelecida que foi baseada em isóbaras acima dos 100 m, onde esperamos estar livres de redes e barcos de pesca.
Em determinado momento da primeira noite quando tínhamos que mudar o rumo do barco, vimos que o novo rumo não era favorável á navegação e eu deveria entrar bem mais, mas a noite isso não era bom, e eu preferi seguir em frente continuar abrindo na navegação mas pela manha com a luz do sol, mudamos o nosso rumo para o ponto pre estabelecido mais adiante pulando um ponto intermediário, com isso era para ter um bordo mais confortável, mas deu aleta para popa rasa e verifiquei que não é nada CONFORTAVEL, um mexe remexe interminável, e esperava ansioso a próxima mudança de rumo que seria o de aterramento, chegada, e lá pelas 5 da manha do dia 24/10 umas 50 milhas fora fizemos a mudança de rumo que deu um traves, e ondas também pelo traves, a medida que avançávamos o mar cresceu o vento aumentou chegando aos 33 nos de vento
Essa foto mostra o estado do mar, onde quando o mar aplainava a agua vinha na horizontal, tipo chuva deitada, e ondas de traves de quase 5 metros. Juro que nunca passei nem pela metade do que o Maruja aguentou, e isso me deu mais confiança, mas quero ficar longe desse tipo de navegação. Resultado o interior do Maruja parecia um terremoto e a Almiranta passando mal, eu diria quase aterrorizada, se ela não estava eu estava só que eu não mostrava rsrsrsr. O que me fez aumentar o nosso moral, foi ver sair ainda umas 10 milhas fora umas 4 jangadas pegando o mesmo mar, o mesmo vento só que em direção contraria, se eu estava louco por chegar !!!!!!! como aqueles loucos estavam saindo,,,, literalmente quase voando,,, numa jangadinha daquelas ??????? Só malucos saem com um vento desses. Ate quase dentro o porto o vento era o mesmo, só as ondas aplainaram,,,,,,, a chegada ao Hotel Marina Park e tema de outra postagem.,,,, mas ate agora estou pulando de tanta pauleira,,,,,
Amigos, sejam bem vindos a mar do nordeste! Um grande abraço, Lucia e Nelson
ResponderExcluirHugo foram essas mesmas condições de mar e vento que pegamos na chegada a Salvador,33 nos e 5 metros de ondas.So que a dirigibilidade do veleiro Doris não nos deixava entrar,tivemos que rodar em frente de Salvador de terça as 17h ate quinta ao mio dia quando entramos na Marina.Foi uma dureza pra conhecer tua terra rsrsrs
ResponderExcluirBons ventos amigos! Estaremos de olho na viagem de voces.
Como esta a tua viagem meu amigo Hugo? Demorei de mandar noticias.Sou eu Mário da LABRE-BAHIA,mandei um E-mail para você dizendo que não tinha encontrado o teu blog, Peço desculpa de não ter entrado em contato contigo. Quero noticias como vai na tua jornada.Andei olhando as fotos muito bacana.Ficarei visitando este blog para colher informções vocês. um abraço, Deus acompanhe todos.
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